terça-feira, 12 de julho de 2011

SABOTAGEM

Aconteceram tantas coisas desde a última postagem. Estive entre códigos e cachoeiras. Volto para a danação do meu blog e continuo fazendo uma linha Zuenir Ventura: “Eu não sei fazer ficção, a realidade é inesgotável”. Hoje vou falar da minha crise existencial; Saboto os meus relacionamentos com medo de voltar a amar.  Simples assim. Já amei, e não foi igual aos contos de fadas que me faziam dormir na infância. Não foi como uma das musicas melosas que ouvia na adolescência. Foi intenso e trágico como um conto da Linspector. Foi ironicamente cômico como uma das histórias de Nelson Rodrigues. E desde então, criei anticorpos, e meio que inconscientemente, saboto os meus relacionamentos antes de se tornarem amor. –Sério! Louca? Sempre fui. Mas a dor da traição, perda e decepção... Não quero mais. Prefiro sentir só o prazer das pequenas coisas, momentos, instantes, a correr o risco de me diluir no outro novamente. –Covardia? Talvez. Mas até ontem para mim isso era o bastante. Digo; Até sábado passado! Aí vem ele, e com uma tarde, mistura tesão, violão, desenhos e poesias, e acaba derrubando o muro de dificuldades que construí em volta de mim. E o que eu fiz? Sabotei. Procurei uma maneira de fazer com que aquele dia não fosse perfeito. Dei fim ao que nós mau começamos. Procurei uma forma de desagradá-lo, tratei logo de inventar uma discussão sem lógica. Da mesma forma que fiz com todos os outros. Da mesma forma que fiz nos nossos encontros anteriores. Só que dessa vez alguma coisa saiu errada. Pela primeira vez, me arrependi.  Confesso que a massagem me fez tirar a roupa mais rápido, só que naquela tarde fizemos uma coisa, que tinha olho no olho demais pra ser sacanagem e reboladas demais pra ser uma coisa meiga. E agora estou aqui, lendo os textos dele e sentindo uma daquelas saudades que da vontade de correr riscos. Lembrando de como ele fica engraçado quando está estressado. Lembrando de como ele adora ser do contra, de como ele tem uma resposta para tudo só para me irritar. Cá estou, tentando descobrir como musicas que adoro casam perfeitamente com aquele violão. Ou seja, tentando fazer uma plástica no meu orgulho que disfarce o fato de que entrei no uni(verso) daquele quarto e não saí impune(mente).

E para os amigos... Já que a saudade é grande... Beijos urgentes! 
 

8 comentários:

  1. Eis uma "gata escaldada"... mas como sei que você é das que se jogam, já espero o próximo post seu sabotando a sabotagem! Bjão, queridona!

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  2. UAU! Pior é quando a sabotagem não funciona mais, e o mero detalhe ganhou proporção gigantesca. "Nada como um dia após o outro" ainda funciona! Adorei o post! beijos MAMUTE!

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  3. Já tentei ser assim, mas sempre enfio o pé pelas mãos, me atrapalho, seguindo a idéia da Cynthia, saboto minha sabotagens. Tento, mas quando dou por mim um sorriso já me deixa bobão de novo. eu não tenho jeito e que eu não tenha mesmo. haha

    Abraço grande!

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  4. Eita bixinha...Pensei que tinha sabotado teus leitores tmb!!! Faça isso mais não!!! Ave Maria!!!Enquanto as suas sabotagens amorosas... escreve mais ai pra mim aprender...!!!kkk!!!

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  5. (CYNTHIA) Sabotar a minha sabotagem. Tái, ótima idéia... Mas o próximo post, muito embora não seja sobre isso... Será muito caro para mim...

    Beijos QUERIDONA.

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  6. (KESSI) ... Mamute, vc por aqui? Nossa! Seja muito bem vinda. Obrigada. Que bom que vc gostou. É verdade... O tempo cura tudo. Será? ...

    ABRAÇOOOOOOOOOO!

    VOLTE SEMPRE

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  7. (GILDEAN) Acho que é exatamente isso que estou fazendo... Enfiando o pé pelas mãos... rsrsrs... Obrigada.

    Um grande abraço.
    Bom ter vc por aqui.

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  8. (DALILA) Ando em falta com vcs. Cynthia mesmo foi no twitter puxar a minha orelha. rsrsrs Aconteceu tantas coisas... Mas nada de sabotagem. Chega! Estava morrendo de saudades daqui. Estava morrendo de saudades de vcs. E agora é bola para frente! rsrsrs

    BEIJOS, QUERIDA.

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