Vão atentar o cão, eu não! O (DO)utorzim , pega um avião, atravessa o mapa, vem desimbestado para o Piauí, me diz vários desaforos, e acaba colocando uma pá de cau na minha desconstrução. Ou você me ama, ou me odeia. Se decide, Meu Irmão! O OUTRO, não presta, É ESTRAGADO, não vale nada. Diz que gosta de mim. Não, querido. Você não gosta de mim. Ta fazendo isso porque sabe que não pode mais me ter assim tão facil. E para piorar, vive “empariado” com uma zINHA, outra que vive dando dor de cabeça. Taí uma contradição: duas coisas que não cabem na mesma frase. Primeiro que não foi só dor de cabeça que ela DEU. E outra: Tenho para mim que, cabeça no cuerpo daquela moça, é um artigo raro, de luxo, daqueles bonitos, mas que só servem para enfeitar. Agora, to aqui. Não sei se bebo uma garrafa de Absolut ou se como aquela pessoa estragada. O problema do sexo com aquele infeliz, é que sempre deixa saudade na boca do juízo perdido. É preciso ter fuerza na peruca pra tanto descabimento afetivo, Meu Deus! O fato é que não estou com NENHUM dos dois. Aliás, não estou com ninguém. Nem comigo mesma. Então, decidir descer a ladeira em uma bicicleta sem freios atrás de mim. Alguém me viu por ai ? Se alguém me ver. Diz que to me procurando. Preciso me achar urgentemente. Preciso me dar a importância que mereço. Eu quero é sossego. Romance não é minha prioridade agora. Enquanto isso na sala de (In)justiça... Vou continuar a saga: Tentando virar Advogada, Parte Final. E mergulhar no mundo cinza dos meus códigos. Costumo me atirar, de verdade, em tudo que faço. Não mudo meus planos, não digo “não” para os meus desejos, detesto sentir saudade. Tenho fome de viver, amar, conhecer, descobrir. Só que não vou mais aturar gente de coração leviano. Eu não vim para o mundo a passeio. Tenho jeito de menina. Mas, sei muito bem o que quero. E sou capaz de correr atrás, e de salto alto. E de agora em diante, se quiser me amar, vai ter que ser do meu jeito. Vai ter que ser de verdade. Vai ter que ser para valer. Porque eu preciso é de um homem. De um companheiro. O resto... O resto é pouca roupa!
Esse texto é em homenagem a Dadá, e Bruna, que reclamou que estava com saudade de rir das Lasquerisses dos meus meus primeiros textos desaforados. Taí Bruna. Tcha abraça, Mermã.
Beijos, em todos os amigos.